Com base nos estudos feitos pelos
técnicos da Aesa, o Governo do Estado alertou as defesas civis do Sertão
e Cariri paraibano sobre os baixos índices. “Nossa previsão foi
realizada tomando como base a observação de uma massa de ar seco
presente em todo Nordeste. Por causa deste fenômeno, altas temperaturas
foram registradas em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará”, observou a
meteorologista Marle Bandeira.
Segundo Marle, a perspectiva é de
que nas próximas 24 horas não haja queda acentuada na umidade relativa
do ar no interior da Paraíba. “A zona de convergência do Atlântico Sul
está trazendo um pouco de umidade do estado do Amazonas para o sul do
Nordeste”, explicou.
De acordo com a médica do Hospital de
Emergência e Trauma da Capital, Wilane Wani, a redução na umidade
relativa do ar, que é a quantidade de água na forma de vapor na
atmosfera, pode causar complicações alérgicas e respiratórias. “Em
situações como estas é importante prevenir o ressecamento da pele e a
irritação dos olhos com o uso de soro fisiológico. Também não é
recomendada a realização de atividades físicas e trabalhos ao ar livre
entre meio-dia e 15 horas”, alertou.
Monitoramento
– O Governo do Estado possui 16 estações meteorológicas que acompanham
as condições de tempo, clima e recursos hídricos. Além da umidade do ar,
são monitorados: temperatura do solo, precipitação pluviométrica,
radiação solar, pressão atmosférica, direção e velocidade do vento. Os
dados são enviados para a Sala de Situação da Aesa, também conhecida
como Centro de Gestão de Situações Críticas, de onde são emitidos os
alertas para os órgãos competente
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