Os filhos, a esposa e os netos estavam ao lado do ex-governador no momento de sua morte.
O
ex-govenador da Paraíba, Ronaldo Cunha Lima, faleceu na manhã deste
sábado (07) de julho, às 9h40, em seu apartamento em João Pessoa.
Ele tinha 76 anos e lutava contra um câncer no pulmão esquerdo,
diagnosticado em julho do ano passado. Os filhos, a esposa e os netos
estavam ao lado do ex-governador no momento de sua morte, no quarto onde
estava montada uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) há alguns meses.
O anúncio da morte do poeta foi feito pelo seu filho, senador Cássio
Cunha Lima, em seu microblog twitter, onde disse que os poetas não
morrem e que após uma vida digna, Ronaldo descansou.
Ronaldo Cunha Lima foi um dos políticos mais carismáticos e populares
que o Estado já teve. Seu filho, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), é
apontado como seu principal herdeiro político, carregando de formamais
visível essas duas características.
História
Ronaldo José da Cunha Lima (Guarabira, 18 de março de 1936- João Pessoa, 07 de Julho de 2012) foi um poeta e político brasileiro.
Ronaldo José da Cunha Lima (Guarabira, 18 de março de 1936- João Pessoa, 07 de Julho de 2012) foi um poeta e político brasileiro.
Filiado ao PSDB, Cunha Lima foi governador da Paraíba entre 1991 e
1994. Durante o período que governou o estado, cometeu tentativa de
homicídio, disparando três tiros contra o seu antecessor, Tarcísio
Burity, em um restaurante da capital João Pessoa, no episódio conhecido
como 'Caso Gulliver'.
Foi senador da república entre 1995 e 2002 e deputado federal entre
2003 e 2007. Em outubro de 2007 renunciou ao cargo de deputado para não
ser julgado pelo processo do 'Caso Gulliver' no STF, o que provocou
duras critícas do relator do caso Joaquim Barbosa.
É pai do ex-governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima.
No dia 26 de julho de 2011, seu filho Cássio Cunha Lima, anunciou ao
público o dignóstico de sua doença: " O diagnóstico do Poeta foi
fechado: Adenocarcinoma no pulmão esquerdo. Ele fará apenas radioterapia
e ficará curado. Obrigado pela solidariedade" escreveu. O tratamento
começou a ser realizado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, sob a
coordenação do cirurgião torácico Riad Younes.
Biografia
Estudou no Colégio Pio X e no Colégio Estadual do Prata em Campina Grande. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da UFPB. É casado com Maria da Glória Rodrigues da Cunha Lima com quem tem 4 filhos: Ronaldo Cunha Lima Filho, Cássio Cunha Lima, Glauce "Gal" Cunha Lima e Savigny Cunha Lima.
Estudou no Colégio Pio X e no Colégio Estadual do Prata em Campina Grande. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da UFPB. É casado com Maria da Glória Rodrigues da Cunha Lima com quem tem 4 filhos: Ronaldo Cunha Lima Filho, Cássio Cunha Lima, Glauce "Gal" Cunha Lima e Savigny Cunha Lima.
Em 1951, iniciou a vida como vendedor de jornais, depois como garçom,
no restaurante do seu irmão Aluísio, trabalhou na Associação Comercial
de Campina Grande, na Rede Ferroviária do Nordeste e no Cartório de D.
Nevinha Tavares, tudo isso para custear os seus estudos e ajudar as
despesas domésticas, porque o seu pai, pobre, faleceu muito cedo,
deixando D. Nenzinha com a responsabilidade de criar e educar a família
numerosa. Ronaldo também desde jovem, já demonstrava vocação para a
política.
Carreira política
Ainda estudante, Ronaldo foi representante estudantil e vice-presidente do Centro Estudantil Campinense.
Ainda estudante, Ronaldo foi representante estudantil e vice-presidente do Centro Estudantil Campinense.
Começou a sua carreira política sendo vereador de Campina Grande, e
prefeito eleito em 1968, com posse em 31 de janeiro de 1969. Em 14 de
março de 1969 teve os seus direitos políticos cassados, passando dez
anos no ostracismo, indo para São Paulo depois para o Rio de Janeiro
recomeçando a sua carreira de advogado. Anistiado, em 1982, foi
reconduzido à prefeitura de Campina Grande, pelo voto popular, no seu
mandato á frente da PMCG (1983/1989) teve como Vice-Prefeito Antônio de
Carvalho Souza, um vice muito atuante na Administração, o qual assumiu a
titularidade do mandato por trinta e três vezes no curso do mandato.
Construiu o Parque do Povo com um projeto já criado pelo prefeito
precedente Enivaldo Ribeiro, a terceira adutora, a Casa do Poeta, dentre
outras obras. Foi governador do estado da Paraíba (1991/1994), Senador
da República (1995/2002) e foi deputado federal, eleito em pela 1ª vez
em 2002 com mais de 95 mil votos e reeleito em 2006 com 124.192 votos.
Poesia
Estudioso da obra do poeta Augusto dos Anjos, Ronaldo participou com brilhantismo, do programa de televisão, Show sem Limite, respondendo sobre a vida e a obra do grande poeta paraibano.
Estudioso da obra do poeta Augusto dos Anjos, Ronaldo participou com brilhantismo, do programa de televisão, Show sem Limite, respondendo sobre a vida e a obra do grande poeta paraibano.
È autor da petição em versos intitulada de " Habeas Pinho" que está
espalhado por diversos escritórios de advocacia , restaurantes e bares
do Estado da Paraíba.
Membro da Academia Campinense de Letras, Membro do Conselho Federal
da OAB. Ronaldo Cunha Lima ingressou na Academia de Letras em 11 de
março de 1994, saudado pelo acadêmico Amaury Vasconcelos.
Em 2004, Ronaldo foi indicado para ocupar uma cadeira na Academia Paraibana de Letras (APL).
Ronaldo, lançou, entre outros livros, são eles:
50 canções de amor e um poema de espera, 1955
Livro dos tercetos - Em defesa da língua portuguesa (discurso no Senado Federal, 1998)
3 seis, 5 setes, 4 oitos e 3 noves - grito das águas (discurso no Senado Federal, 1999)
A seu serviço II, 1999
A seu serviço III, 2000
Roteiro sentimental – fragmentos humanos e urbanos de Campina Grande, 2001.
Breves e leves poemas, 2005
Velas Enfunadas, poemas à beira mar - Idéia/Forma - Editora , 2010
Poesias Forenses, Grafset/Max Limonad Editora João Pessoa - PB, 2002
Sal no rosto - sonetos escolhidos, Editora José Olympio, 2006
Poemas de sala e quarto, Geração Editorial, 1992
Poemas amenos, amores demais - Gráfica JB 2003
Azul itinerante, poesia policrômica - Editora José Olympio, 2006
Versos gramaticais, 1994
As flores na janela sem ninguém - uma história em verso e prosa , Editora José Olympio 2007
50 canções de amor e um poema de espera, 1955
Livro dos tercetos - Em defesa da língua portuguesa (discurso no Senado Federal, 1998)
3 seis, 5 setes, 4 oitos e 3 noves - grito das águas (discurso no Senado Federal, 1999)
A seu serviço II, 1999
A seu serviço III, 2000
Roteiro sentimental – fragmentos humanos e urbanos de Campina Grande, 2001.
Breves e leves poemas, 2005
Velas Enfunadas, poemas à beira mar - Idéia/Forma - Editora , 2010
Poesias Forenses, Grafset/Max Limonad Editora João Pessoa - PB, 2002
Sal no rosto - sonetos escolhidos, Editora José Olympio, 2006
Poemas de sala e quarto, Geração Editorial, 1992
Poemas amenos, amores demais - Gráfica JB 2003
Azul itinerante, poesia policrômica - Editora José Olympio, 2006
Versos gramaticais, 1994
As flores na janela sem ninguém - uma história em verso e prosa , Editora José Olympio 2007
Caso Gulliver
Em 5 de novembro de 1993, o então governador da Paraíba, Ronaldo Cunha Lima disparou três tiros contra o seu antecessor, o ex-governador Tarcísio Burity (quando este almoçava com amigos) no Restaurante Gulliver em João Pessoa. Cunha Lima não aceitou as duras críticas e acusações que Burity supostamente fez ao seu filho Cássio Cunha Lima (na época do fato superintendente da SUDENE) em um programa de televisão local.
Em 5 de novembro de 1993, o então governador da Paraíba, Ronaldo Cunha Lima disparou três tiros contra o seu antecessor, o ex-governador Tarcísio Burity (quando este almoçava com amigos) no Restaurante Gulliver em João Pessoa. Cunha Lima não aceitou as duras críticas e acusações que Burity supostamente fez ao seu filho Cássio Cunha Lima (na época do fato superintendente da SUDENE) em um programa de televisão local.
Tarcísio Burity ficou vários dias em coma, mas conseguiu sobreviver
ao ataque. Ele morreu dez anos depois no dia 8 de julho de 2003, vítima
de falência múltipla dos órgãos e de parada cardiocirculatória.
Renúncia
No dia 31 de outubro de 2007[1]. Ronaldo Cunha Lima renuncia ao mandato de deputado federal. A carta de renúncia foi entregue à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. De acordo com a carta, a renúncia é "em caráter irrevogável e irretratável".
No dia 31 de outubro de 2007[1]. Ronaldo Cunha Lima renuncia ao mandato de deputado federal. A carta de renúncia foi entregue à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. De acordo com a carta, a renúncia é "em caráter irrevogável e irretratável".
O Supremo Tribunal Federal já havia marcado o julgamento de processo
contra Cunha Lima pelo atentado a vida do ex-governador Tarcísio Burity.
Com a renúncia ao cargo, o deputado perde seu foro privilegiado e o
processo deverá ser enviado à Justiça comum.
O ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), confirmou no dia 26 de Julho de 2011, via twitter, a situação da saúde do ex-governador da Paraíba e seu pai Ronaldo Cunha Lima, onde escreveu: " O diagnóstico do Poeta foi fechado: Adenocarcinoma no pulmão esquerdo. Ele fará apenas radioterapia e ficará curado. Obrigado pela solidariedade". Segundo Cássio Cunha Lima, um especialista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, confirmou o diagnóstico como sendo Adenocarcinoma no pulmão esquerdo. Ronaldo foi diagnósticado com nódulos no pulmão devido ao fumo excessivo de cigarros. Ele fez as sessões de radioterapia no Hospital Sírio Libanês em São Paulo e a doença foi contida. Faleceu no dia 7 de julho de 2012, em decorrência do câncer que ele lutava desde 2011, na sua residência em João Pessoa. "Os Poetas não morrem! O Poeta Ronaldo Cunha Lima, após uma vida digna, descansou" Cássio Cunha Lima, noticiando a morte de seu pai, através do Twitte
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