Após nove dias em greve, bancários aceitaram proposta da Fenaban.
Apenas os bancários do BNB seguem em greve, segundo o sindicato.
Os bancários da Paraíba
aprovaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e
votaram pelo fim da greve, na quarta-feira (26), que durou nove dias.
Com isso, a categoria volta aos trabalhos nesta quinta-feira (27). De
acordo com a assessoria de imprensa do Sindicado dos Bancários da
Paraíba, a categoria aceitou o reajuste salarial de 7,5%, o aumento de
8,5% no piso salarial e nos auxílios-refeição e alimentação; e o aumento
de 10% para a parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados
(PLR), assim como dos tetos da regra básica e do adicional. De acordo
com o sindicato, apenas os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil
(BNB) continuam em greve na Paraíba.
saiba mais
A greve teve início no dia 18 de setembro e segundo o presidente do
Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henrique, durante o período
de greve 120 agências da área do sindicato ficaram sem funcionar no
estado. O serviço de compensação de cheques, garantido por lei, e de
autoatendimento para saques e consultas, no entanto, permaneceram
funcionando.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, as conquistas
dos bancários ainda estão longe da realidade do mercado, se levar em
consideração os lucros dos bancos. Entretanto, as circunstâncias não
permitiam o prolongamento do enfrentamento com os banqueiros.
Bancários de bancos privados e do BB de capitais como São Paulo, Rio de
Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Campo Grande e estados
como Pernambuco, Piauí, Mato Grosso e Alagoas decidiram seguir a
orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
(Contraf-CUT), nas assembleias realizadas na quarta-feira (26) e
aceitaram a nova proposta da Fenaban.
Bancários da Paraíba votaram pelo fim da greve
durante assembleia (Foto: Divulgação/SEEB-PB)
durante assembleia (Foto: Divulgação/SEEB-PB)
Reivindicações
Entre as principais reivindicações dos bancários estavam reajuste salarial de 10,25% - que repõe a inflação e ainda dá um aumento real de 5% -, piso salarial de R$ 2.416,38 e participação nos lucros das instituições bancárias de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
Entre as principais reivindicações dos bancários estavam reajuste salarial de 10,25% - que repõe a inflação e ainda dá um aumento real de 5% -, piso salarial de R$ 2.416,38 e participação nos lucros das instituições bancárias de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
Eles ainda pediram Plano de Cargos e Salários para todos os bancários,
elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da
cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação,
além da criação do 13º auxílio-refeição, mais contratações, proteção
contra demissões imotivadas e fim da rotatividade, fim das metas
abusivas e combate ao assédio moral, mais segurança e igualdade de
oportunidades.
Conquistas
Com as negociações, os bancários conseguiram reajuste de 7,5%, piso salarial de R$ 1.519 (reajuste de 8,5%, o que significa 2,95% de ganho real), reajuste de 8,5% no auxílio-refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação de R$ 367,90 (reajuste de 8,5%),
Já sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) a Regra básica
ficou em 90% do salário mais R$ 1.540 fixos (reajuste de 10%), com teto
de R$ 8.414,34 (reajuste de 10%). Caso a distribuição do lucro líquido
não atinja 5% com o pagamento da regra básica, os valores serão
aumentados para 2,2 salários, com teto de R$ 18.511,54 (10% de
reajuste). A PLR adicional ficou em 2% do lucro líquido distribuídos
linearmente, com teto de R$ 3.080 (reajuste de 10%). Fonte G1pb
Com as negociações, os bancários conseguiram reajuste de 7,5%, piso salarial de R$ 1.519 (reajuste de 8,5%, o que significa 2,95% de ganho real), reajuste de 8,5% no auxílio-refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação de R$ 367,90 (reajuste de 8,5%),
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