Após mais de 100 dias categoria decidiu enviar indicativo de suspensão.
Professores podem retornar no dia 17, se Comando Nacional aceitar.
Greve na Universidade Federal de Campina Grande
já dura 114 dias (Foto: Divulgação)
já dura 114 dias (Foto: Divulgação)
Após 114 dias em greve os professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
decidiram que podem suspender a greve a partir da segunda-feira (17). A
decisão foi tomada em assembleia na quinta-feira (6). A categoria
aprovou um indicativo de suspensão e vai informar ao Comando de Greve
Nacional. Na terça-feira (11) será definido em uma nova reunião se eles
voltam realmente e se as aulas serão recomeçadas no dia 17. O intuito e
que todas as universidades federais deixem a greve. Os professores da
UFCG vão aguardar um posicionamento do Comando Nacional dizendo se
também vão suspender o movimento.
A Associação dos Docentes da UFCG informou que o movimento grevista e
as reivindicações continuam, mas que eles querem suspender, ao menos
temporariamente, a paralisação das atividades por entenderem que a
medida não estava rendendo resultados. Eles avaliaram que a luta no
Congresso para modificar o Projeto de Lei que modifica a carreira dos
professores poderia demorar para obter resultados e a paralisação se
estenderia por muito tempo.
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Apesar da suspensão, o intuito da categoria é continuar em greve, mas
com as aulas acontecendo normalmente, no sentido de pressionar o governo
a retomar as negociações da sua pauta, que inclui a reestruturação da
carreira, melhoria das condições de trabalho e a modificação do Projeto
de Lei que o governo enviou para mudar a carreira da categoria e que foi
rejeitado pelos professores.
Na UFCG são quase 25 mil alunos. A reitoria informou que vai esperar o
término da greve para estudar mudanças no calendário letivo, mas
adiantou que o período 2012.2 deve se estender pelos primeiros meses de
2013. Na quarta-feira (5), professores da Universidade Federal da
Paraíba (UFPB) também se reuniram, mas decidiram pela manutenção da greve. Na instituição, são mais de 40 mil alunos sem aulas.
Já os servidores federais das duas universidades, que também estavam
com as atividades paralisadas, decidiram aceitar a proposta do Governo
Federal e voltaram ao trabalho na segunda-feira (27). A proposta do
Governo Federal, que foi aceita pelos servidores, é de um reajuste
salarial de 15,8% até 2015, a partir de 2013. Os servidores queriam 22%
de aumento.IFPB
Os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba da Paraíba (IFPB), após quase três meses em greve, também estão retomando aos poucos as as atividades. Nos campus de Campina Grande e Sousa os professores e técnicos voltam ao trabalho no dia 10 e as aulas serão reiniciadas no dia 17 deste mês.
Os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba da Paraíba (IFPB), após quase três meses em greve, também estão retomando aos poucos as as atividades. Nos campus de Campina Grande e Sousa os professores e técnicos voltam ao trabalho no dia 10 e as aulas serão reiniciadas no dia 17 deste mês.
Apesar do fim do movimento grevista, os professores informaram que vão
continuar mobilizados lutando por melhorias, mas que entenderam que era a
hora de voltar. Os servidores reivindicam a reestruturação da carreira,
aumento salarial de aproximadamente 22,08% e garantias da previdência,
além da melhoria nas condições de trabalho e o repasse de 10% do PIB
nacional para educação.
Em João Pessoa, os servidores do IFPB realizaram uma assembleia na
segunda-feira (3) e decidiram pela continuação do movimento,
contrariando orientação do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da
Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Uma nova
reunião está marcada para o próximo dia 12. Já no campus de Cabedelo,
uma assembleia será realizada nesta quarta-feira (5) para definir o
futuro da greve. Fonte G1PB
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