segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ricardo assina decreto beneficiando empresas que vão gerar 900 empregos diretos na Paraíba

O governador Ricardo Coutinho assinou, na manhã desta segunda-feira (8), decreto estadual concedendo benefícios fiscais para empresas que estão se instalando na Paraíba. O conjunto de isenções possibilitará a criação de quase 900 novas vagas de emprego e investimentos privados da ordem de R$ 203 milhões na economia paraibana. A solenidade aconteceu no Palácio da Redenção e contou com a participação dos empresários, representantes das empresas beneficiadas e autoridades do segmento industrial paraibano.
Antes da assinatura do decreto e entrega das resoluções do Conselho Deliberativo do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Industrial da Paraíba (Fain) para cada empresa beneficiada, o governador Ricardo Coutinho destacou o empenho coletivo da gestão para atrair investimentos para a Paraíba. “Desde os primeiros dias de governo, nossa meta tem sido colocar a Paraíba como mercado possível para as empresas investirem. O trabalho é para que nosso Estado seja visto como um porto seguro, em que os empreendedores podem ter retorno com pouco risco”, enfatizou.
O Fain é coordenado pela Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep) e o conjunto de benefícios irá proporcionar investimentos privados de R$ 203 milhões na economia paraibana. Com estes recursos, serão criados 875 novas oportunidades de empregos. As empresas são do ramo metalúrgico, produção de pré-moldados, calçadista e tecnologia sustentável e estão espalhadas por oito cidades da Paraíba. Em seu discurso, o governador destacou os investimentos em cada região do estado: “Temos indústria metalúrgica em Campina Grande, indústria do leite em Sousa e indústria de fiação em Cajazeiras. Estamos mapeando a Paraíba com os potenciais de cada lugar”, pontuou Ricardo Coutinho.
Este cenário positivo foi também destacado como fundamental pela presidente da Companhia Paraibana de Desenvolvimento (Cinep), Tatiana Domiciano. “Este estímulo ao desenvolvimento é fruto de um trabalho proativo e integrado. Só com o trabalho conjunto dos demais órgãos da gestão poderíamos chegar aos números hoje apresentados”, ressaltou.
O presidente da Federação das Indústrias da Paraíba, Buega Gadelha, esteve presente à solenidade e destacou o estado positivo que vive os empreendimentos paraibanos: “A indústria do Estado vive um momento de plena ascensão. Em 2012, as empresas do estado registraram um superávit de R$ 6 bilhões, e as projeções, com ações semelhantes a esta, são as melhores possíveis”.
Empresários – Representando os empresários beneficiados pelo decreto, o diretor industrial da Amazonas, Ivanildo Gualberto, comentou  que o projeto da empresa de produzir as sandálias oficiais da Copa do Mundo FIFA 2014 encontrou na Paraíba as melhores condições, financeira, de logística, pessoal e todos os itens, para ser colocado em prática.
O empreendimento deverá gerar 243 empregos na Paraíba, com um investimento inicial estimado em R$ 41,6 milhões, resultado de um esforço da gestão estadual, nas palavras de Ivanildo, para viabilizar o negócio: “Gostaríamos de elogiar a rapidez e objetividade com que a viabilidade do nosso negócio foi conduzida aqui na Paraíba. Com essa sintonia é que é possível transformar os objetivos em realidade.”
Sustentabilidade e renda – O tema da sustentabilidade não é mais um mero conceito para a Paraíba depois da assinatura do decreto desta segunda-feira, que viabiliza incentivos para instalação da Brasil Solair em João Pessoa, a primeira fábrica de painéis solares do país.
Em seu discurso, o governador Ricardo Coutinho destacou a posição de vanguarda em que coloca-se a Paraíba. “É indiscutível que a energia do futuro é a solar. A Paraíba tem posição privilegiada sobre energia solar. Hoje sacramentamos a busca feita há oito meses, fornecendo incentivos para produção de painéis solares aqui, que será referência para o Brasil”, comentou o governador.
O ambiente paraibano foi o grande trunfo da Paraíba para atrair a empresa Brasil Solair, segundo o seu diretor-presidente, Nelson Côrtes. “A Paraíba foi nos buscar. Tínhamos a possibilidade de investir em outros estados do Nordeste que concedem também incentivos. Mas buscamos além de menos impostos”, destacou.
O empreendimento, na visão de Nelson, precisa ter um poder muito maior do que gerar renda para o local onde se instala. “A Paraíba tem a realidade do tempo de exposição ao sol como o grande mal para a produção, especialmente agropecuária do estado. Com a energia solar, a realidade local poderá mudar, gerando riqueza com o sol e transformando a vida dos paraibanos”, observou o empresário.

Da Redacão  fonte

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